Histórico

No alvorecer da década de 20, o Exército Brasileiro passou por uma transformação. As inovações da Primeira Guerra Mundial e a experiência com a Guerra do Contestado despertaram a necessidade de uma reorganização, que impôs uma nova realidade à Força Terrestre.

Dessa maneira, em 1934, a 9ª Brigada de Infantaria foi criada na cidade de Curitiba, Paraná, compondo a 5ª Divisão de Infantaria. Em 1938, a então 9ª Brigada de Infantaria passou a se chamar Infantaria Divisionária da 5ª Divisão de Infantaria. Esta Grande Unidade era composta pelo 13º Regimento de Infantaria, atual 13º BIB e por 03 (três) Batalhões de Caçadores, 13° em Joinville, o 14º em Florianópolis e o 15º em Curitiba.

Em 1944, a estrutura da Infantaria Divisionária manteve-se. Entretanto, o aquartelamento mudou-se, pela primeira vez, para a cidade de Ponta Grossa, e incorporou em seu organograma o recém criado 20º Regimento de Infantaria, atual 20º BIB.

Após vislumbrar o emprego massivo dos carros de combate na 2ª Guerra Mundial, aliando o elevado poder de fogo, a proteção blindada e grande mobilidade, o Exército resolveu criar o Núcleo da Divisão Motomecanizada, na cidade do Rio de Janeiro, que foi transformado em Núcleo da Divisão Blindada, em 1946, ocupando as instalações do atual Museu Conde Linhares, no bairro de São Cristóvão.

No ano de 1946 foram criados os Subcomandos das Divisões de Infantaria. Assim, a Infantaria Divisionária da 5ª Divisão de Infantaria passou a ser denominada Subcomando da 5ª Divisão de Infantaria, sendo o comandante desta unidade o substituto eventual do comandante da 5ª Divisão de Infantaria.

Em 1952, a função de Subcomandante de Divisão de Infantaria foi extinta, devendo existir somente quando for empregada em operações. Nesse mister, a nomenclatura voltou a ser Infantaria Divisionária da 5ª Divisão de Infantaria, vindo a ser transferida para Florianópolis naquele mesmo ano. Essa breve passagem pela capital catarinense durou 3 anos, quando, em 1955, a então ID/5 retornou à Princesa dos Campos Gerais para ocupar permanentemente o aquartelamento na Praça Marechal Floriano Peixoto. Já em 1957, no Rio de Janeiro, a Divisão Blindada deixou de ser um núcleo, visando a modernização do Exército com a adoção dos novos meios.

Em 1971, por meio do Plano 70, uma iniciativa do governo que visava reorganizar e reaparelhar o Exército, a Força Terrestre passou a adotar o escalão Brigada como unidade básica de manobra. Assim, no Paraná a Infantaria Divisionária passou a ser chamada de 5ª Brigada de Infantaria Blindada enquanto no Rio de Janeiro, a Divisão Blindada foi transformada em 5ª Brigada de Cavalaria Blindada. Esta Grande Unidade ocupou o antigo aquartelamento da Escola Militar do Realengo, na Praça do Canhão, no bairro de Realengo.

Cabe destacar que em 2004, a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, então no Rio de Janeiro foi extinta e a 5ª Brigada de Infantaria Blindada foi transformada em 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, iniciou suas atividades neste Quartel-General em Ponta Grossa, agregando mais duas unidades à organização da Brigada General Potyguara: o 3º RCC, e o 5º BE Cmb Bld.

Assim, em 2005 nos Campos Gerais uniram-se os históricos das duas Grande-Unidades, Infantaria e Cavalaria, reforçando, o binômio carro-fuzileiro em proveito da 5ª Divisão de Exército. Celebramos a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, recordando nosso Patrono, o General Tertuliano de Albuquerque Potyguara, no presente atuando como a única Força de Emprego Estratégico Blindada e com os olhos no futuro, aliando a modernização do campo de batalha com a qualidade do Boina Preta.

Aço!