Padroeira
Nossa Senhora Auxiliadora - Auxilium Christianorum
ATO DE ADOÇÃO OFICIAL DA PADROEIRA
Conforme a OS Nr 007-Com Soc, de 15 de maio de 1986, foi realizada em 24 de maio desse mesmo ano, às 1830h, Missa Solene, celebrada no 13º Batalhão de Infantaria Blindado, oficializando o Ato de Adoção de Nossa Senhora Auxiliadora como Padroeira da 5ª Brigada de Infantaria Blindada, pelo General de Brigada Sérgio Paulo Beutenmüller, Comandante da Brigada.
A Missa foi celebrada pelos padres Solano Vincheski, do Instituto Assistencial São José e pelo Major Capelão Padre José Vitaslino Galvan, do SAR/5, do Cmdo da 5ª Região Militar/5ª Divisão de Exército.
A cerimônia contou com a presença de autoridades militares, civis, representações escolares e público em geral.
Conforme publicado no Boletim Interno Nr 102, de 02 de junho de 1993, desta Grande Unidade, no dia 31 de maio de 1993, fazendo parte das festividades alusivas ao 59º Aniversário de criação da 5ª Brigada de Infantaria Blindada, foi entronizada no Quartel General a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira da Brigada. A cerimônia foi presidida pelo Capitão Capelão Padre Casemiro Oliszeski, com a presença de militares, funcionários civis e familiares.
A imagem de Nossa Senhora Auxiliadora foi artisticamente decorada e doada à Brigada, pela Dra Andréa Varassin Caldas.
(Observação: até o ano de 2004 a 5ª Brigada era de Infantaria, sendo a partir de 2005 transformada em Brigada de Cavalaria, permanecendo assim até hoje.)
HISTÓRIA DA DEVOÇÃO À NOSSA SENHORA AUXILIADORA
Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.
A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês sequestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
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